A Páscoa está chegando e os amantes de chocolate já podem comemorar: o doce pode entrar como aliado da saúde e da dieta.
A médica especialista em emagrecimento Dra. Ana Luisa Vilela, conta que para cada idade, necessidade e patologia, cabe uma versão da guloseima.
Os diabéticos devem evitar os bombons recheados, que podem ter mais gordura na composição, mas não podem conter açúcar. Os atletas, que visam ganhar mais massa muscular, podem consumir o chocolate com alta concentração de proteína, como aquelas barras de proteína cobertas com chocolate. Já quem tem anemia, produtos com alta concentração, com cacau acima de 70% é uma boa opção.
Para os compulsivos por doce, mas que querem emagrecer, devem optar por versões de, no mínimo, 80% de cacau. As crianças podem experimentar de todas as versões, mas sempre dar preferência aos sem recheios.
“Vale ainda lembrar que o mecanismo de aumento da sensação de saciedade promovida pela ingestão do alto teor de cacau do chocolate amargo, pode sim ajudar a emagrecer”, afirma a médica.
Ela explica que algumas substâncias do cacau, como a 2-feniletilamina e a N-aciletanolamina, agem no cérebro fechando os receptores que necessitam de doce. Assim, quando o desejo de açúcar diminui, fica bem mais fácil controlar os ponteiros balança.
Isso porque, devido a presença de polifenóis no chocolate amargo em maior concentração do que o encontrado nos sucos de frutas, o doce possui atividade antioxidante e estimula o sistema imunológico. “O ideal para um adulto é comer 30g de chocolate por dia, o que é equivalente a dois tabletes. Mas é preciso cuidado, por que ao ingerir uma quantidade maior, de uma vez só, pode ser perigoso já que as gorduras saturadas do leite e a vegetal hidrogenada aumentam muito o risco de obesidade”, orienta a profissional.