A descaracterização de um candidato, mudando a sua personalidade, é um erro. Principalmente quando a forma assertiva de ser é a sua melhor característica.
Todavia, hoje somos a vidraça, e muitos estão prontos a atirar pedras e fazer provocações ou mentir…
A reação, típica de Bolsonaro, no entanto, não pode ficar restrita aos seus conhecidos arroubos…
Precisamos conquistar eleitores, dentre eles os indecisos, os isentões e os mi-mi-mi. A mensagem para essa camada deve ser informativa e comparativa.
São muitos os números positivos do governo que devem ser bem colocados e explorados, sem deixar Bolsonaro de dar as suas famosas “cortadas”…
Mas, cair nas provocações e dedicar o tempo, que é valioso, para rebater acusações e demonstrar unicamente “auxílios” aos pobres é muito pouco para quem pode falar tanto…
Hoje, comparativamente ao cenário mundial, de pandemia e guerra, há no Brasil o aumento de empregos; inflação controlada (com início de deflação); PIB positivo; balança comercial positiva, agronegócio batendo recordes de produção de alimentos; Estatais apresentando lucros; infraestrutura concluindo obras paradas faz décadas e realizando outras, como estradas para o escoamento da produção do campo; a transposição do Rio São Francisco que levou água ao nordeste; leilão de portos e aeroportos para a modernização e eficiência nas exportações; modernização da área energética com o projeto mais audacioso do mundo em geração de energia limpa no nordeste (eólica), capaz de produzir mais que muitas Itaipus; reformas estruturais como a da previdência e do Banco Central, que hoje tem atuação técnica e independente; atuação firme da polícia federal, batendo recordes em apreensão de drogas e diminuição generalizada dos números da criminalidade, em especial dos homicídios; programas sociais, em especial no auge da pandemia, que permitiram às empresas pagarem seus compromissos e salários, preservando empregos; incremento do programa social aos desvalidos, com aumento significativo do valor (600,00), vale gás, dentre outros especiais; controle incessante da corrupção em todos os órgãos da administração direta e indireta, com raríssimos e isolados casos, sempre imediatamente investigados e afastados os servidores; política clara, com relacionamento Republicano com o Congresso, sem as trocas de “favores” do passado; nomeações para todos os níveis, desde os Ministérios até o terceiro escalão, inclusive nas empresas públicas, por critérios unicamente técnicos; fim de milhares de cabides de empregos políticos; fim de dinheiro fácil para a imprensa e artistas que nos roubavam bilhões ao ano para nos enganar e manter privilégios abomináveis; fim dos empréstimos (BNDES) milionários impagáveis, a ditaduras de esquerda; fim do relacionamento sectario internacional, com a adoção de política externa independente , com foco nos interesses do Brasil; fim do dinheiro fácil paras as ONGS, Sindicatos e movimentos de viés terrorista (MST) e assemelhados, com pacificação social; efetivação da reforma agrária com a maior distribuição de títulos de terras a assentados, priorizando a mulher como “cabeça do casal”; implantação de políticas públicas para a proteção das mulheres, jovens e adolescentes, com o combate às ideologias de gênero nas escolas e nas ações governamentais, com a reconstrução da ideia da maior importância à família; incentivo ao esporte, com o aumento das “bolsas” em número e valor; incentivo à cultura e aos movimentos de raiz, com apoio financeiro com dinheiro público aos projetos de novos artistas, não a artistas já consagrados; política fiscal, com reforma legislativa, para a menor incidência de impostos, com redução em inúmeros produtos, em especial, agora, a redução do ICMS dos Estados para a redução do preço dos combustíveis, além de melhor controle sobre a Petrobras; recuperação e pagamento das dívidas da Petrobras, resultado dos “roubos” de que foi vítima; recuperação dos “Correios”, empresa Estatal que estava falida e hoje apresenta lucro; disponibilização e vacinação em massa de vacinas contra a covid-19, sendo um dos primeiros países do mundo a iniciar a vacinação e o terceiro do mundo em número relativos de vacinação, juntamente com o maior programa social do mundo que nos permite, hoje, ser referência mundial nos resultados do enfrentando da pandemia, na eficácia do combate, recuperados (vidas salvas) e controle econômico e social das consequências…
Quem tem o que mostrar, o que foi feito e recuperado em plena pandemia não deve perder tempo em “bater boca” com corruptos, “boca de aluguel” ou com jornalista militante de esquerda!
Bolsonaro, no debate, reafirmou quem é para o aplauso de quem já o compreende!!
Mas perdeu a oportunidade de ganhar novos adeptos!! Esse o foco a ser compreendido!
Entretanto, ainda assim o debate acabou sendo positivo, porque Lula, com certeza, perdeu votos nesse debate!
Aderbal da Cunha Bergo é advogado, professor de Direito Civil e ex-presidente da OAB/Campinas