Cinco dicas para escolher o sofá ideal para a sala de estar

Sabemos que a sala de estar é um dos ambientes mais importantes da casa. Por isso, precisa ser planejada para evidenciar a harmonia, bem-estar e o prazer do bem receber. Um dos itens que podem interferir diretamente nesta sensação é o sofá. Afinal, é nele que nos sentamos para ver TV, ler um bom livro e se reunir com a família, entre tantas outras coisas. Mas como escolher o ideal?

Para a arquiteta Carina Dal Fabbro, é necessário atentar-se na compra do móvel para que os momentos de descanso sejam ainda mais aconchegantes. O primeiro passo é definir o local desejado para posicionar o móvel e, sem seguida, checar as medidas. “Na hora de comprar, é impensável não ter essas informações nas mãos”, destaca. Na sequência, os detalhes como o tecido utilizado e o moodboard do ambiente.

Carina reuniu cinco dicas que vão ajudar a definir o sofá certo e de acordo com a sua demanda. Acompanhe:

1 – Conheça os estilos

Sofá não é tudo igual e conta com vários formatos: tradicional, curvo, com chaise, redondo, reclinável, retrátil e o sofá-cama. Tendo definido o local onde será colocado, fica mais fácil decidir pelo modelo certo.
Para quem deseja um modelo sofisticado, mas que ainda traga conforto para os usuários, o clássico sofá de linhas retas pode ser o certo. “O ideal é que ele seja produzido em madeiras e percintas para sustentar as molas. Também é interessante que o móvel tenha espumas de qualidade como a D33, plumas ou soft”, indica Carina.
O sofá-cama também é um modelo que deve ser avaliado. Ainda de acordo com a profissional, se a família recebe visitas com frequência e não possui um ambiente exclusivo para hóspedes, o item pode ser imprescindível. Já para quem gosta de tendências, um sofá curvo ou redondo são os modelos em alta na decoração.

2 – Misture modelos

Um comportamento muito comum no momento da compra de sofás é a combinação. Por isso, Carina menciona que, se a busca for por dois os mais produtos, eles não precisam, necessariamente, ser iguais ou combinarem. O bacana é a mistura! “Se eu tenho um sofá mais reto e contemporâneo, posso mesclar com um outro com poltronas mais clássicas, por exemplo. Tudo depende do que foi desenhado para o ambiente”, conta.

3 – Saiba os melhores materiais e acabamentos

Além da estética, um dos pontos que precisam ser avaliados no momento de comprar um sofá são os materiais e acabamentos. Para quem deseja um item que tenha uma vida útil prolongada, o ideal é investir em um tecido tecnológico. “Além da proteção nos fios que é realizada antes de ser confeccionado, é um tecido repelente de líquidos e sujeira, ampliando assim sua durabilidade. A escolha é perfeita para quem mora com crianças e animais, por serem de fácil manutenção”, esclarece.
O linho também é um tecido interessante. De acordo com a arquiteta, ele pode proporcionar uma sensação maior de refrescância, principalmente nos dias quentes de verão.

4 – Escolha o tamanho

O tamanho de um sofá varia de acordo com espaço do living, porém existem medidas padrões que podem ser empregadas como referência no momento de um compra.
Para Carina, na maioria das vezes um sofá de três lugares possui aproximadamente de 2,30m a 3m de comprimento. Já um de dois lugares pode variar entre 1,60 m a 2m. “Tudo depende necessidade do morador. Existem também os sofás menores, de 1,30 m e 1,40m para ambientes reduzidos. Quem não tem problema com espaço pode até ousar com versões de até 4m!”, esclarece.

5 – Como combinar com o ambiente

Para a arquiteta, mantas, almofadas, cortinas, tapetes e outros componentes que possam fazer parte da sala de estar devem ser pensados após a definição do sofá. “Prefiro começar com o sofá e depois realizar todo o moodboard do projeto. Contudo, algumas dicas gerais que podem ser consideradas é apostar em cortinas off white, para não criar um ambiente escuro, e apostar em tapetes claros, principalmente em tons de cinza”, finaliza.
Neste projeto, a arquiteta optou por sofás mais despojados, com capas de sarja branca. Assim, deixou para inserir as cores no restante do ambiente como nas almofadas, objetos e quadros, assim como no tapete com textura.

fotos: Rafael Renzo

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