Antes que a imprensa deturpe a fala do Presidente do Brasil, JAIR MESSIAS BOLSONARO, quero registrar, com orgulho, a altivez e serenidade com que se portou o nosso representante máximo.
Foi pontual, destacando tudo quanto o Brasil já realiza em prol do clima e das energias “limpas”, muito além do que os chamados “países desenvolvidos” fazem.
BOLSONARO, com a mesma serenidade, apontou as dificuldades no controle do desmatamento ILEGAL na Amazônia, destacando, no entanto, a preservação de 84% do nosso bioma, ao mesmo tempo em que o Brasil se mostra como um dos maiores produtores de alimentos do mundo, com tecnologia e preservação do meio ambiente, a partir de regras rígidas de seu Código Florestal.
Assumiu metas audaciosas, lembrou o Brasil como protagonista, em 1992, da cúpula mundial sobre o clima, no Rio de Janeiro, bem como, com sutileza, lembrou ao mundo que a preservação do meio ambiente no Brasil tem proporcionado redução de bilhões de toneladas em emissão de gás carbônico.
Ainda, com clareza, mas assertivo, lembrou que a Amazônia brasileira é a região mais rica do país em recursos minerais e biológicos, ao mesmo tempo em que destacou a pobreza de 23 milhões de seus habitantes, inclusive indígenas, dicotomia que merece atenção de todos que se interessem amplamente pelo tema.
Diante desse quadro, sem fugir das responsabilidades, propôs como meta o fim do desmatamento ilegal na Amazônia até 2030, além de outras metas comuns aos países, e conclamou o mundo a auxiliar nessa tarefa que necessita de muitos recursos financeiros, inclusive para o desenvolvimento do IDH da região, a começar pela justa remuneração devida ao Brasil por seus “créditos de carbono”, conclamando todos, por fim, países e empresas, a aportarem recursos no Brasil para que o controle se faça com mais eficiência e rapidez.
Em resumo, um “cala a boca” sutil, educado, com a verdade dos fatos e o chamamento a ações efetivas, com menos discursos ideológicos!!
Aderbal da Cunha Bergo é advogado, professor de Direito Civil e ex-presidente da OAB/Campinas